São Luís - Menos de um ano após a morte do repentista Gerô, mais um crime volta a abalar as comunidades cultural e negra do Maranhão. O dançarino, percurssionista, cantor e ator Carlos Augusto Oliveira, o Carlos Negão (foto), 34 anos, foi morto a tiros por volta das 4h deste domingo pelo filho de um coronel da PM.
Integrante do Laborarte e do Cacuriá de Dona Teté, Carlos Negão participou ontem à tarde do espetáculo "Te Gruda no Meu Fofão", na Praça Nauro Machado (Centro Histórico), do qual era um dos protagonistas. O espetáculo é encenado há 22 anos pelo Laborarte.
Após a apresentação, os participantes foram para o Circo da Cidade e a vítima foi se divertir na Boate Metalúrgica, localizada no Centro Histórico, que reúne a comunidade GLS de São Luís.
Na saída, na rua da Palma, ele foi atingido por três tiros disparados por Edison Cutrim Jr., que seria policial e filho do coronel Cutrim. Ele estaria de licença médica da PM. Não se sabe o que levou Cutrim Jr. a fazer os disparos, mas as primeiras informações dão conta que os dois teriam discutido.
O policial teria feito quatro disparos - três atingiram a vítima. Levado ao Socorrão, Carlos Negão não resistiu e morreu.
O policial estava acompanhado do travesti Tiago dos Santos Mendes - os dois estão presos. Um flanelinha viu a confusão e anotou a placa do carro do suposto assassino. A polícia perseguiu Cutrim Jr., que seguia no carro acompanhado do travesti.
A viatura deu ordem para que o acusado parasse o veículo. Ele não atendeu e teria se refugiado na casa do pai, coronel Cutrim, na Cohama. Ele entrou na residência e os policiais ficaram na porta negociando a rendição.
Depois de muita confusão, o suposto assassino resolveu se entregrar já na companhia de um advogado. Quando ele deixou a residência, os PMs revistaram o carro que tinha ficado na porta e encontraram a arma do crime.
Cutrim Jr. e o travesti estão presos no Plantão Central da Beira-Mar. Um grupo de ativistas de movimentos culturais e da causa negra estão no local para evitar que o acusado seja solto. Um pequeno tumulto se formou agora há pouco (23h30min) na delegacia, devido a revolta com o assassinato de Carlos Negão. Ele deixa um filho de 4 anos. Não era casado.
Fonte: Blog do Dércio Sá.
Endereço: http://imirante.globo.com/decio/
Integrante do Laborarte e do Cacuriá de Dona Teté, Carlos Negão participou ontem à tarde do espetáculo "Te Gruda no Meu Fofão", na Praça Nauro Machado (Centro Histórico), do qual era um dos protagonistas. O espetáculo é encenado há 22 anos pelo Laborarte.
Após a apresentação, os participantes foram para o Circo da Cidade e a vítima foi se divertir na Boate Metalúrgica, localizada no Centro Histórico, que reúne a comunidade GLS de São Luís.
Na saída, na rua da Palma, ele foi atingido por três tiros disparados por Edison Cutrim Jr., que seria policial e filho do coronel Cutrim. Ele estaria de licença médica da PM. Não se sabe o que levou Cutrim Jr. a fazer os disparos, mas as primeiras informações dão conta que os dois teriam discutido.
O policial teria feito quatro disparos - três atingiram a vítima. Levado ao Socorrão, Carlos Negão não resistiu e morreu.
O policial estava acompanhado do travesti Tiago dos Santos Mendes - os dois estão presos. Um flanelinha viu a confusão e anotou a placa do carro do suposto assassino. A polícia perseguiu Cutrim Jr., que seguia no carro acompanhado do travesti.
A viatura deu ordem para que o acusado parasse o veículo. Ele não atendeu e teria se refugiado na casa do pai, coronel Cutrim, na Cohama. Ele entrou na residência e os policiais ficaram na porta negociando a rendição.
Depois de muita confusão, o suposto assassino resolveu se entregrar já na companhia de um advogado. Quando ele deixou a residência, os PMs revistaram o carro que tinha ficado na porta e encontraram a arma do crime.
Cutrim Jr. e o travesti estão presos no Plantão Central da Beira-Mar. Um grupo de ativistas de movimentos culturais e da causa negra estão no local para evitar que o acusado seja solto. Um pequeno tumulto se formou agora há pouco (23h30min) na delegacia, devido a revolta com o assassinato de Carlos Negão. Ele deixa um filho de 4 anos. Não era casado.
Fonte: Blog do Dércio Sá.
Endereço: http://imirante.globo.com/decio/
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ResponderExcluirEu o conhecia e posso dizer que era uma pessoa de bem cujo os amigos sempre o adoraram. Era uma pessoa honesta e determinada. Tinha voltado a estudar e estava com muitos novos planos que foram cessadas pela covardia de um criminoso insano. Esperamos que a justiça seja feita.
ResponderExcluirCarlos caro amigo esperamos que Deus te receba de braços abertos e saiba que te agradecemos pelas alegrias que foram proporcionadas. Muito obrigado pela existência!!!!
Até quando os negros vão ser tratados pela polícia como bandidos nesse estado????? Já vi vários casos de amigos negros desrespeitados pela policia maranhense. O que adianta esses homens de fardas saber usar armas e não saber lhe dar com gente? Aqui em Rosário temos exemplos de abusos da policia quase todos os dias de 2006 a 2007 com a Lei Seca vi coisas que prefiro não acreditar que os policiais fizerem, em especial a pessoas negras.
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ResponderExcluirConcordo com você amigo, mas acho que no caso de Carlos o que ocorreu não foi abuso de poder, uma vez que o policial em questão não estava de serviço e nem se encontrava com possibilidade de exercê-la. O que ocorreu é que dentro da polícia existem pessoas despreparadas e psicologicamente perigosas. O assassino em questão é um caso de criminoso dentro da polícia. Além de assassino é dono de uma boca de fumo. Todo mundo em São Luís sabe disso. Essa pessoa por se achar de posse de uma arma e por achar que é mais homem do os outros e por ter também apanhado de Carlos em situação anterior e desse modo então ressentido, se desentendeu com a vítima dentro da boate e Carlos como uma pessoa calma que era resolveu não brigar com o dito e foi embora. Acontece que o criminoso não satisfeito com sede de vingança resolveu ir atrás de Carlos e foi nesse momento que friamente e calculistamente efetuou os disparos. Portanto este crime não foi por abuso de poder já que o polícia não tinha intenção de prendê-lo por crime algum, mesmo por que não existia crime que Carlos tivesse cometido e sim a intenção de Cutrim Junior de viga-se de Carlos e no entender dele lavar sua honra que no meu entender não existe. O criminoso age como desta forma mesmo sabendo que seu motivo é torpe porque é filho de coronel reformado e sobrinho do ex-secretário de segurança publica do estado e tem outros parentes de influência. Logo o mesmo se confia nestes fatos para livra-se do crime. Fica registrado que além de Carlos ele já havia matado seis pessoas. Deixo claro que as informações que aqui relato não são palavras minhas, mas de todos conheciam Carlos e sabem bem da história e o que está por trás dela. A justiça somente será feita se a sociedade estiver unida para fazer com que ela seja cumprida. Deixo aqui o meu apelo público para que as pessoas que saibam mais informações sobre o caso e outros casos também exponham sua indignação pois somente assim será possível fazemos justiça.
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