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Giro na Região: Depois de Rósário e Bacabeira, chegou a vez da saúde ser denunciada em Barreirinhas-MA

Má gestão de recursos da saúde motiva ação contra o município de Barreirinhas-MA


LENÇÓIS SEM LEITO

Barrierinhas - O Ministério Público do Estado do Maranhão (MPE) ajuizou ação cautelar inominada, com pedido de liminar, contra a Prefeitura de Barreirinhas-MA, para restabelecer imediatamente os serviços de saúde na cidade. É que desde o último dia 10 de janeiro, funcionários da única unidade hospitalar do município que oferece serviços de semi-internação e internação com leitos, Hospital São Lucas, pertencente à Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (Amai), entraram em greve, alegando 12 meses de atraso no pagamento dos salários e também falta de condições de trabalho.

A paralisação deixou a população de Barreirinhas sem atendimento médico de semi-internação e internação, o que poderá causar várias mortes. O Hospital São Lucas é particular, mas presta serviço público de saúde, com recursos oriundos do município e do estado. A direção da unidade hospitalar alegou que não está em condições de pagar os salários dos funcionários, porque a Prefeitura de Barreirinhas não vem repassando mais o dinheiro necessário para o funcionamento do local. A administração municipal negou as acusações e afirmou que a Amai não está aplicando as verbas que recebe para prestar o atendimento médico.

“São acusações recíprocas sobre o uso dos recursos. A verdade é que não sabemos ainda o que ocorre de fato. Independente disso, a Constituição Federal prevê que todo município tem que oferecer com qualidade, os serviços de saúde fundamentais, como exames, internação e semi-internação com leitos”, declarou o promotor de Justiça, titular da comarca de Raposa, que responde interinamente pela comarca de Barreirinhas, Reinaldo Campos Castro Júnior.

A Promotoria também considera irregular a terceirização do serviço público de saúde, a exemplo do convênio entre a Prefeitura de Barreirinhas e a Amai. “É inaceitável esta prática de acordos entre hospitais particulares e municípios, para oferecer o serviço de saúde à população, que deveria ser realizado diretamente pelo poder público, como reza a nova política do Serviço Único de Saúde”, frisou o promotor.

Além da ação cautelar inominada, o MPE instaurou inquérito civil para apurar supostas denúncias de corrupção e falta de qualidade nos serviços médicos oferecidos pelo Hospital São Lucas. “As investigações estão em andamento e a situação é grave no município”, disse Reinaldo Campos Castro Júnior.

No mesmo dia do início da greve dos médicos, enfermeiros e demais empregados da Amai, a Promotoria de Justiça chegou a encaminhar ao prefeito Milton Rocha Dias Filho um ofício solicitando providências, mas nada foi feito.

A saúde pede socorro na Região do Munim/Lençóis - Quem sai de ambulância de Barreirinhas não pode contar com as casas de saúde de Rosário e Bacabeira, por isso é comum encontrar procissões de ambulância daquela cidade indo a toda velocidade para São Luís. Então fica o alerta para turistas desavisados do mundo inteiro.
Infelizmente muitos são os pacientes oriundos de Barreirinhas e lugares próximos que não conseguem chegar a capital com vida, a burocracia e as horas de viagem nas MA - 402 e em seguida BR - 135 são um grande martírio para qualquer um.
Se faz necessário a criação urgente de um Hospital de referência para toda Região do Munim/Lençóis localizado Rosário-MA ou Presidente Juscelino-MA tendo como base a posição geográfica e não essa nova divisão política que só fortalece aliados políticos do Governador, a criação de hospitais em cidades pólos deveria ser compromisso do senhor Governador do Estado Jackson Lago para acabar com as procissões de ambulâncias do interior para a Capital nas esburacadas estradas maranhenses (coisa que ele prometeu nas campanhas eleitorais).
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