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Fiema apresenta diagnóstico à empresários ceramistas

Benedito Mendes presidente do Sindicerma abre apresentação de diagnóstico sobre indústria cerâmista do Maranhão

Técnicos da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) apresentaram aos empresários das indústrias de cerâmica do Maranhão o diagnóstico “Perfil das cerâmicas sindicalizadas”, durante uma reunião na Casa da Indústria Albano Franco, sede da Fiema.

O estudo foi feito sob encomenda do Sindicato das Indústrias de Cerâmica Vermelha do Maranhão (Sindicerma). Foram pesquisadas 25 cerâmicas nos polos ceramistas de Rosário, Itapecuru Mirim e Timon.

“O levantamento servirá para nortear a gestão do Sindicerma no sentido de tornar as empresas maranhenses de cerâmica mais competitivas e dar condições para que possamos buscar novos mercados e melhorar o nosso processo produtivo”, afirmou o presidente do Sindicerma, Benedito Mendes.

De acordo com o relatório do diagnóstico, a maior parte das empresas do segmento, foram criadas a partir de 1997, possuem entre 7 e 49 funcionários e que as empresas ceramistas trabalham com um portfólio que tem oito produtos – tijolo de seis furos, tijolo de oito furos, tijolo de quatro furos, telha canal, telha colonial, lajota, tijolo maciço e bloco cerâmico.

O principal produto cerâmico maranhense é o tijolo de seis furos, fabricado por 84% das cerâmicas pesquisadas e que, juntas, as 25 empresas de cerâmicas que participaram do levantamento podem produzir cerca de 2,1 mil milheiros de tijolos por mês, apesar da produção média mensal ficar em 624 milheiros de tijolos. 

O estudo também revelou que os empresários do setor precisam de maiores investimentos em maquinário e tecnologia, que usam energia elétrica e que utilizam a queima de eucalipto com fontes de energia para o processo produtivo e que o alto custo do eucalipto e a logística de distribuição de energia elétrica, além da burocracia na obtenção de documentação necessária para extração de argila, principal matéria-prima do segmento, são apontados como os principais entraves para o segmento.

“Agora que sabemos onde precisamos de assessoria e de apoio, vamos buscar dentro do Sistema Fiema (formado pelo Serviço Social da Indústria, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Instituto Euvaldo Lodi e a própria Fiema) soluções que possam ajudar os ceramistas a dinamizar os seus negócios”, finalizou o presidente do Sindicerma.
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