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Cadê os 25 milhões de reais das dividas dos rosarienses heim Roseana Sarney? Rosário já mais esquecerá desse passado negro!

Em 2006 Rosário viu alguns políticos, novos políticos, mas principalmente militantes, ex-escravos/edividados do pólo de confecções, sindicatos, professores, estudantes, pescadores, agricultores, comerciantes e opositores ao sarneyzismo juntarem forças independente de suas convicções para libertar o Maranhão das garras do então conhecido como coronel José Sarney, dono de uma política coronelista, repressora e estagnada no tempo. Eram em sua maioria pessoas comuns, muitos nunca tinham se envolvido em política, apenas então parar derrubar Sarney que parecia vitalicio. Em meio a perseguições politicas e ameaças públicas de morte os integrantes da Frente de Libertação em Rosário somaram-se aos milhões de maranhenses contra os Sarney e seu império de quatro décadas. Porém em Rosário a luta era distinta do restante do Maranhão, além de derrubar Sarney os integrantes da Frente buscavam a libertação das dividas de ex-escravos do Pólo de Confecções de Rosário.




Quando a filha de Sarney, a Roseana Sarney era Governadora do Maranhão autorizou uma das cenas mais tristes da História do Maranhão, o golpe de Rosário no total de R$ 25.000.000,00 em nome de muitos ex-funcionários da antiga fabrica como é conhecida também na cidade. Lembrando que durante a construção o Pólo previa-se mais de 4.500 empregos no Maranhão, em sua inauguração com a presença do então Presidente da República FHC e o Senador Sarney, a então Gov. Roseana Sarney anunciava uma nova era para Rosário/Maranhão, porém esse novo tempo foi horrivel, foram anos de trabalho escravo, um funcionário ganhava cerca de R$ 30,00 por mês, trabalhando de sete horas da manhã até quase nove horas da noite de segunda a sabado, familias pobres colocam seus filhos (menores de idade) para trabalhar, porém os estudantes saiam mais cedo para freqüentar o famoso telegano. As Tele-aulas que foram um outro golpe de Roseana Sarney para mascarar quantitativamente o analfabestismo que atingia em seu governo cerca de quase 65% da população maranhense, as tele-aulas serviram para injeçar o patrimônio de Roberto Marinho (Fundador da Rede Globo e amigo de Sarney) e em cerca de 18 meses estudantes conquistava o certificado de Ensino Médio sem ter a presença de um Professor em sala. Assim formou-se uma juventude sem expectativa de mercado em Rosário e com todos atributos para engressar na marginalização.





Entretanto descobriu-se com o passar dos anos após o Banco do Nordeste começar a enviar cobranças para Rosário em nome de funcionário do Pólo de Confecções que Roseana juntamente com seu amigo estelionatário chinês tinham dado um golpe do Século em Rosário. O BNB ameaçava sujar na praça os nomes de pessoas inocentes que nunca e acabou fazendo, realmente foi comprovado pela justiça que eram pessoas inocentes, que nunca assinaram emprestimos.

Ainda em 2006 durante um debate com o então candidato a gov. Jackson Lago, a ex-governadora admitiu públicamente o golpe em Rosário, disse que se eleita iria reabrir a fabrica e que contrataria todos os endividaos para que com o trabalho os mesmo pagassem as dividas (que ele eles não assinaram), que ela autorizou.

Rosário foi a única cidade do Maranhão que Roseana Sarney não pode pisar durante as eleições, quando em visita a Região do Munim e Lençóis Maranhenses, fez carreatas visitando num só dia as cidades, mas em Presidente Juscelino pegou um helicoptero sobrevou Rosário e foi descer em Bacabeira onde fez comicio para o povo daquela cidade, mandou até ônibus buscar os seus aliados em Rosário. No desespero as vesperas da eleição de 2006 fez seu pai passar vexame em Rosário, o velho Sarney foi enfrentar na maior cara-de-pau o povo de Rosário onde recebeu todos os tipos de protestos, levou até garrafada na cara. Uma multidão esperava o Senador na cabeceira da ponte sobre o Rio Itapecuru e os protesto seguiram-se desde a ponte as ruas rosariense de forma espontanea e por convicção. Na mentalidade da população não importava tanto o resultado estadual, o importante era fazer Roseana Sarney perder em Rosário, era uma questão de justiça social, ética, dignidade e amor a cidade. Após a libertação nas urnas, seguiu-se a tão esperada libertação dos endividados do pólo de confecções só conquistada em Dezembro de 2006 na Justiça Federal, em 2007 A Justiça Federal decretou a indisponibilidade dos bens do chinês Chhai Kwo Chheng e mais 21 pessoas, entre eles, Moisés Bernardo de Oliveira (ex-gerente) e Adalberto Felinto da Cruz Júnior (ex-superintendente) do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A decisão é fruto de uma ação de ressarcimento ao erário cumulada com ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal no Maranhão (MPF-MA), contra os envolvidos no frustrado projeto do Pólo. E Roseana Sarney ficará em pune com a Justiça? Outra pergunta... Onde estão os R$ 25.000.000,00 tirados do BNB em nome do povo de Rosário-MA? Cidae localizada a 60 km da capital cobra explicações até hoje e por isso em lugar nenhum do Maranhão o apelido "Rosengana" pegou melhor do que em Rosário.





Por Renato Waquim
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