Pólo de ConfecçõesMatéria especial
Por Renato Waquim
Pelo segundo ano consecutivo, o Maranhão registrou déficit em sua balança comercial. De acordo com números consolidados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o estado fechou 2007 com saldo negativo de US$ 323,5 milhões, resultado da diferença entre valores exportados e importados. A cidade de Rosário que ultimamente é conhecida pela violência, falta de infra-estrutura, caos na saúde, má educação e corrupção na política também passa por déficit na balança comercial.
No comparativo a 2006, quando também houve saldo negativo de US$ 13,1 milhões, o déficit da balança comercial maranhense avançou mais de US$ 310 milhões ano passado. Ano passado, as exportações maranhenses totalizaram US$ 2,029 bilhões cifra inédita na balança comercial do estado, contra US$ 1,665 bilhão registrado em 2006. Já as importações em 2007 atingiram US$ 2,353 bilhões ante a cifra de US$ 1,726 bilhão verificada no ano anterior.
Em conseqüência do aumento nas importações, São Luís, ponto central de movimentação do comércio exterior maranhense, registrou déficit comercial de US$ 932,8 milhões. Dos 28 municípios do Maranhão contabilizados pelo MDIC como exportadores e importadores, além de São Luís, a cidade de Rosário tem um dos saldos mais negativos do Maranhão (US$ 78,7 mil) superando Coroatá (US$ 3,082 mil), perdendo apenas para Caxias (US$ 10,438 milhões), Imperatriz (US$ 1,886 milhão) e S. Luís.
Em situação positiva está o município de Açailândia, terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado, contabilizou ano passado o melhor saldo comercial, com superávit de US$ 344,8 milhões. Em seguida, Pindaré-Mirim (US$ 72,4 milhões), Porto Franco (US$ 64,3 milhões), Balsas (US$ 55 milhões) e a pequena Bacabeira (US$ 49,4 milhões).
Bacabeira que está localizada a 9 km de Rosário, emancipada há pouco mais de uma década já aparece com o quinto maior superávit da balança comercial maranhense. A emancipação de Bacabeira não é a grande responsavel pelo resultado, porém o antigo povoado de Rosário tem uma histórica vocação para exportar e importar, além de herdar industrias importantes da região como a MARGUSA incoporada em 2003 ao grupo siderúrgico GERDAU e agregar todo esse potêncial ao cenário internacional favorável.
O déficit superior a US$ 323 milhões não deve ser visto como maléfico ao estado, pois este reflete a renovação do parque industrial e a propensão a maiores produções. Por conseqüência, haverá crescimento na oferta de empregos, ainda que mais especializados, no setor industrial, processos produtivos otimizados e preços mais baixos para os consumidores locais (para o caso dos produtos com aceitação no mercado interno).
Para se ter uma idéia do peso das importações na balança comercial do estado, São Luís aparece na 8ª posição no ranking brasileiro de municípios importadores, com o valor de US$ 2,326 bilhões em 2007, superior em US$ 661 milhões ao registrado em 2006 (US$ 1,665 bilhão).
As exportações de diversos itens da pauta cresceram, graças ao cenário internacional, apresentando demanda bastante favorável a produtos os quais o Maranhão tem vocação histórica para produzir, como couros, o óleo extraído do coco babaçu e o algodão, além do ferro, alumínio, soja e rutosídio, comercializados pelas grandes companhias instaladas no estado.
Obs.: Déficit ou Défice é um termo contabilístico de origem latina, que se caracteriza por um saldo negativo resultante de, em um orçamento, ter mais gastos, ou despesas do que ganhos, ou receitas. Tal orçamento é chamado de deficitário. Corresponde ao prejuízo em balanços de empresas não econômicas ou "sem fins lucrativos".
Pelo segundo ano consecutivo, o Maranhão registrou déficit em sua balança comercial. De acordo com números consolidados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o estado fechou 2007 com saldo negativo de US$ 323,5 milhões, resultado da diferença entre valores exportados e importados. A cidade de Rosário que ultimamente é conhecida pela violência, falta de infra-estrutura, caos na saúde, má educação e corrupção na política também passa por déficit na balança comercial.
No comparativo a 2006, quando também houve saldo negativo de US$ 13,1 milhões, o déficit da balança comercial maranhense avançou mais de US$ 310 milhões ano passado. Ano passado, as exportações maranhenses totalizaram US$ 2,029 bilhões cifra inédita na balança comercial do estado, contra US$ 1,665 bilhão registrado em 2006. Já as importações em 2007 atingiram US$ 2,353 bilhões ante a cifra de US$ 1,726 bilhão verificada no ano anterior.
Em conseqüência do aumento nas importações, São Luís, ponto central de movimentação do comércio exterior maranhense, registrou déficit comercial de US$ 932,8 milhões. Dos 28 municípios do Maranhão contabilizados pelo MDIC como exportadores e importadores, além de São Luís, a cidade de Rosário tem um dos saldos mais negativos do Maranhão (US$ 78,7 mil) superando Coroatá (US$ 3,082 mil), perdendo apenas para Caxias (US$ 10,438 milhões), Imperatriz (US$ 1,886 milhão) e S. Luís.
Em situação positiva está o município de Açailândia, terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado, contabilizou ano passado o melhor saldo comercial, com superávit de US$ 344,8 milhões. Em seguida, Pindaré-Mirim (US$ 72,4 milhões), Porto Franco (US$ 64,3 milhões), Balsas (US$ 55 milhões) e a pequena Bacabeira (US$ 49,4 milhões).
Bacabeira que está localizada a 9 km de Rosário, emancipada há pouco mais de uma década já aparece com o quinto maior superávit da balança comercial maranhense. A emancipação de Bacabeira não é a grande responsavel pelo resultado, porém o antigo povoado de Rosário tem uma histórica vocação para exportar e importar, além de herdar industrias importantes da região como a MARGUSA incoporada em 2003 ao grupo siderúrgico GERDAU e agregar todo esse potêncial ao cenário internacional favorável.
O déficit superior a US$ 323 milhões não deve ser visto como maléfico ao estado, pois este reflete a renovação do parque industrial e a propensão a maiores produções. Por conseqüência, haverá crescimento na oferta de empregos, ainda que mais especializados, no setor industrial, processos produtivos otimizados e preços mais baixos para os consumidores locais (para o caso dos produtos com aceitação no mercado interno).
Para se ter uma idéia do peso das importações na balança comercial do estado, São Luís aparece na 8ª posição no ranking brasileiro de municípios importadores, com o valor de US$ 2,326 bilhões em 2007, superior em US$ 661 milhões ao registrado em 2006 (US$ 1,665 bilhão).
As exportações de diversos itens da pauta cresceram, graças ao cenário internacional, apresentando demanda bastante favorável a produtos os quais o Maranhão tem vocação histórica para produzir, como couros, o óleo extraído do coco babaçu e o algodão, além do ferro, alumínio, soja e rutosídio, comercializados pelas grandes companhias instaladas no estado.
Obs.: Déficit ou Défice é um termo contabilístico de origem latina, que se caracteriza por um saldo negativo resultante de, em um orçamento, ter mais gastos, ou despesas do que ganhos, ou receitas. Tal orçamento é chamado de deficitário. Corresponde ao prejuízo em balanços de empresas não econômicas ou "sem fins lucrativos".
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