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A caçada do ano continua: Em pleno Natal é decretada prisão preventiva de quatro foragidos - Operação Rapina continua!


O juiz Ítalo Fioravanti, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, decretou dia 25 (em pleno Natal) a prisão preventiva dos quatro acusados de integrar o esquema de corrupção desbaratado pela Operação Rapina no Maranhão, que até o fechamento desta edição continuam foragidos. Todos os demais envolvidos já cumpriram o prazo de cinco dias da prisão temporária e foram liberados pela Polícia Federal (PF).

A prisão preventiva foi decretada para a secretária municipal de Educação de Tufilândia, Maria José Silva; para a servidora pública Miriam Peres de Carvalho, membro da Comissão Permanente de Licitação (CPL) de Tuntum, e para os empresários Benedito Louzeiro (sócio da empresa Educar) e Antônio Costa.

Eles formam o grupo de 118 pessoas – prefeitos, secretários municipais, empresários, contadores e funcionários do Tribunal de Contas do Estado (TCE) – acusadas de desviar verbas federais repassadas a nove prefeituras maranhenses, por meio de licitações fraudadas e montagem de prestações de contas dos recursos desviados, que podem somar R$ 1 bilhão nos últimos 10 anos. As irregularidades foram detectadas, inicialmente, por meio da fiscalização feita por técnicos da Controladoria Geral da União (CGU)

Delação

Ainda de acordo com informações dadas pela Justiça Federal, um dos acusados de integrar o esquema no município de Tuntum (cujo nome é mantido em sigilo) também aceitou o benefício da delação premiada (que pode reduzir a pena em caso de condenação) e vai colaborar com as investigações da Polícia Federal.

A Operação Rapina deflagrada dia 13 deste mês colocou atrás das grades os prefeitos Cleomar Tema Cunha, de Tuntum (que também é presidente da Federação dos Municípios do Maranhão - Famem); Sônia Campos, de Axixá; José Cardoso do Nascimento, o Zé Tude, de Araioses; Luiz Gonzaga Fortes, de São Luís Gonzaga; Aldenir Santos, de Urbano Santos; Francismar Marcolino da Silva, o Mazin, de Governador Newton Bello; Iara Quaresma, de Nina Rodrigues; João Teixeira Noronha, de Paulo Ramos; e Marinalva Medeiros Sobrinho, de Tufilândia.

Paralelamente às buscas aos quatro acusados que ainda estão foragidos, a Polícia Federal está trabalhando agora na análise dos documentos que - junto com carros, jóias, dinheiro e armas - foram apreendidos nas residências e escritórios dos envolvidos durante a Operação Rapina, em 14 municípios maranhenses e três do Piauí. Depois de concluído, o inquérito será encaminhado à Justiça Federal.
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