Este Seminário que aconteceu no último dia 13 na Escola Rolindo Garreto em Mata Roma-MA teve como principal objetivo as discussões destes elementos e propor uma agenda comum entre as organizações participantes e órgãos do poder público.
A Bacia do Munim está passando por um processo acelerado de uso e ocupação do solo que precisa ser monitorado, questionado, disciplinado e reordenado. A adoção de um modelo de desenvolvimento pautado no monocultivo/agroexportador - a implantação de grandes projetos de agricultura mecanizada como soja, plantio de e cana-de-açúcar, no turismo predatório e na dragagem de areia nas suas margens, entre outras formas de degradação da Bacia requer uma ação sistemática e articulada das organizações e um diálogo permanente e propositivo com o poder público.
No entanto, o que se observa é o agravamento do quadro de degradação dos corpos hídricos sem que o Estado implemente medidas contundentes para efetivar a política pública estabelecida para este setor pois não dispõe de infra-estrutura institucional, legal, operacional e de pessoal, em número e em qualidade, compatível com a demanda.
Diante desta situação se faz necessário mobilizar e capacitar as comunidades e organizações de base para que compreendam melhor esses processos, assumindo o que lhes cabem nesse conjunto de esforços, mas principalmente, oferecendo ferramentas para exigir do Estado suas obrigações e responsabilidades.
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