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Ex-deputado Carlos Braide é membro do ‘bando’ que desviou R$ 13 milhões em Anajatuba

Braide creditou mais de um milhão de reais nas contas de Fernando Júnior e da F C B Produções e Eventos e recebeu mais de R$ 400 mil da conta da empresa.
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Não resta dúvida da participação do senhor Antônio Carlos Braide na fraude.
De acordo com o blog do Domingos Costa, o empresário Fernando Júnior, dono da Escutec, está evolvido até o pescoço com a organização criminosa que roubou milhões do município Anajatuba. 
O que poucos não sabiam era que o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado – Antônio Carlos Braide, e pai do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), é assim como o Prefeito Helder Lopes Aragão(PMDB), outro que integra o bando.
Quinze pessoas podem ser presas a qualquer momento. Nos últimos dias, lobistas e renomados advogados cruzam os corredores do Tribunal de Justiça tentando evitar a prisão desses e outros figurões que foram denunciados e tiveram pedidos de prisão preventiva requeridos pelo procurador de Justiça – Francisco das Chagas Barros de Sousa. Todos são suspeitos de integrar uma organização criminosa, que através das empresas fantasmas desviaram exatos R$ 13. 964. 048, 02 milhões de reais dos cofres no município.
A denúncia do procurador foi incluída no relatório do Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual – GAECO. A conclusão para apontar os “cabeças da organização criminosa”, foram realizadas após análise dos dados bancários e dos documentos apreendidos na ação de busca e apreensão, por conta do volume considerável de dinheiro injetado pelo ex-deputado Braide em uma das empresas envolvidas na fraude chegou-se à conclusão que o político, sócio dos dois empresários, também era um dos “homem forte” no esquema criminoso.
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Apoiado pelo Prefeito, o filho de Carlos Braide – Eduardo – foi o deputado mais votado em Anajatuba, com 3.159 votos, na eleição de 2014.
Braide já foi ouvido pela polícia, e de acordo com o relatório, embora em depoimento tenha negado ligação com o prefeito ou qualquer um dos outros denunciados, nas interceptações telefônicas e quebra de sigilo bancário, o GAECO constatou que, em determinado período, o ex-deputado creditou mais de um milhão de reais nas contas de Fernando Júnior e da F C B Produções e Eventos e recebeu mais de R$ 400 mil da conta da F C B Produções e Eventos. De forma que não resta dúvida da participação de Antônio Carlos Braide na fraude.
Embora não confirme, o MPMA tem fortes indícios de que o mesmo grupo atue em outras dezenas de prefeituras, e que além desses envolvidos, haja a participação de outros políticos maranhenses com representativa na capital federal, e cujas provas serão encaminhadas aos órgãos competentes para adoção das medidas cabíveis.


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