"Muro de Berlim" vai fechar o Largo da Cruz e uma travessa |
A prefeita Irlahi Linhares (PMDB) encontrou uma nova forma de
"atazanar" a vida da população rosariense, mais precisamente do
Centro da cidade que tanto carece de locais de lazer. Desta vez, inventou a
construção de um muro no Largo da Cruz que fica na Rua 13 de Maio entre o
colégio Siló Aquino e a Rua Urbano Santos, no Centro da cidade. A obra impopular é criticada pelos
moradores que até abaixo-assinado já fizeram à prefeita, além de cercar o
local, o muro também fechou uma travessa muito útil ao trânsito da cidade e
utilizada pelos moradores para estacionamento ou fazer retorno, os moradores
também são contra o fechamento da travessa, ainda no abaixo-assinado foi
solicitado à construção de uma praça ao redor da quadra.
Antes de entregar à reforma do colégio
Siló Aquino, a prefeita visitou a escola e recebeu os moradores, onde informou
que não aceitaria o abaixo-assinado, muito menos tinha interesse em construir à
tão sonhada Praça do Largo da Cruz ao redor da quadra e que iria mostrar para
todos que um lava a jato existente ali iria sair. Isso mesmo, a
"picuinha" da prefeita em teimar com a obra deve-se muito ao lava a
jato e ela deixo isso bem claro na presença de várias testemunhas.
Atualmente a quadra e a área são
utilizadas para a prática esportiva principalmente por jovens que moram na
localidade e lugares vizinhos, além de aulas de educação física para estudantes
do Siló Aquino e outros colégios do Centro.
Medo - Os moradores temem que com o muro,
o local se torne uma "cracolândia", como aconteceu com a biblioteca
quando teve a sua obra de instalação abandonada. A travessa que está sendo
fechada (foto) ligava a Rua 13 de Maio à Travessa do Farol que com a obra vai
se tornar um beco esquisito e perigoso, podendo ser utilizado pela
criminalidade e usuários de drogas.
Fica o apelo dos moradores para que os
vereadores se sensibilizem com causa e tentem convencer a prefeita a desistir
deste verdadeiro "Muro de Berlim"- alusão ao muro que separava a Alemanha em duas e impedia o acesso livre. Assim, a obra é chamada pelos
moradores que vão perder um espaço que eles sonhavam em ver construída uma praça com bastante verde, área de lazer/atividade física e a manutenção da quadra, contribuindo para construir uma
cidade melhor e não a tal obra "infernal". Enquanto isso, várias desculpas aparecem para enrolar os moradores, vão desde a promessa de uma praça, passando pela ampliação do colégio Siló Aquino e agora a construção de uma escola, mas por enquanto, são apenas promessas. Outro detalhe que chama atenção é a falta de placa na obra e a total falta de transparência da Secretaria Municipal de Infraestrutura.
História do Largo da Cruz
Surgiu com o povoamento da margem direita
do Rio Itapecuru, na Freguesia Velha ou Freguesia do Rosário, outrora chamada
de Itapecuru-Grande e hoje Rosário. Seus primeiros moradores eram pessoas que
vieram do então Distrito de São Miguel que nesta época já tinha deixado de ser
terra indígena para uma comunidade nos padrões de "civilização" da
época, das quais muitas famílias atuais são descendentes. Depois alguns
moradores venderam terrenos no que hoje é a Rua 13 de Maio, Foi assim que
surgiu o formato torto que varia entre estreito e largo que a rua possui atualmente.
O local era um grande largo muito maior do
que os dias atuais e com um grande areal que se interligava com a rua principal
da época. Ganhou o nome de Largo da Cruz no século IX, após ganhar uma cruz
onde estavam simbolizados os martírios de Jesus Cristo, uma memória que se
perdeu no tempo e que tinha sido deixada na vila pelo capuchinho frei Lourenço,
levantada na tarde de 09 de setembro de 1853, depois de sair da Igreja da
Matriz em uma majestosa procissão, a mais concorrida daquele século em Rosário.
Dessa época em diante fizeram-se festas anuais à Santa Cruz, sempre muito
concorridas pelos fieis. Foi nesse contexto que surgiu as antigas missas do Dia do Trabalhador que eram realizadas todos os anos nos dia 1° de Maio (em celebração ao feriado), por
isso, o local passou a ser denominado oficialmente de Praça 1° de Maio, até
chegar aos dias atuais como parte da Rua 13 de Maio.
No século XX, o local foi usado para
receber eventos, circos e parques de diversões. Com o passar do tempo o largo
diminuiu, ganhou casas ao redor e um grande supermercado Kobal que depois deu
lugar ao colégio Siló Aquino. O Largo da Cruz ainda a foi palco de carnaval e
até de um Arraial de mesmo nome que nos anos 90 passaria a se chamar Arraial Zé
Nazar, era o principal da cidade e foi realizado no local pela última vez em
2002, Em 2003 o local ganhou novas casas ao redor e foi iniciado a obra da
biblioteca Farol da Educação, em uma área cedida ao governo Zé Renaldo pelo
prefeito Raimundo João Pires Saldanha Neto, mas a obra só seria concluída pelo governo
de Jackson Lago. Já a quadra surgiu anos antes em 1995, no governo do prefeito
Marconi Bimba Carvalho de Aquino, para praticas esportivas e abrigar as
brincadeiras no Arraial durante as festividades juninas. Em 2014...
O poste vai ter que sair. kkkk... Ela não ta fazendo obra pra morador e nem pra escola ela ta fazendo é pra bandidagem é o projeto cracolândia vai transferir a da ponte para esse lugar que poderia ser uma praça realmente seria bacana
ResponderExcluirDinheiro que ela poderia ta usando pra ajeita rua do Filipinho né Preto do Raça?
ResponderExcluirNão a nem aí pro povo é vingativa mesmo e o cara do lava a jato era eleitor dela. kkkkkkkk
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