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Terrorismo em Rosário - Políticos criam factóides sobre a vacinação contra a Influenza A (H1N1)


Por Renato Waquim

Com objetivo de denegri a imagem do novo governo municipal a qualquer custo, mesmo que isso prejudique também o município, uma meia dúzia de políticos ultrapassados que hoje estão na oposição resolveram criar factóides sobre as vacinas contra a pandemia de Influenza A (H1N1) – Nova Gripe que estão sendo aplicadas nas unidades de Saúde.

Entre as muitas mentiras políticas que circulam em Rosário-MA, uma tem causado pânico entre a população menos esclarecida ao afirmar que “pessoas teriam morrido após serem vacinadas contra a Nova Gripe”, quando segundo propaganda do Ministério da Saúde até agora oficialmente ninguém morreu por causa desta vacina, nem mesmo nos países que administraram ela em 2009.

Outro factóide diz respeito à qualidade da vacina distribuída município, os aspirantes a Pinóquio estão espalhando que “a vacina só teria efeito quando aplicada mais de uma vez”.


Quando segundo alguns dos mais renomados trabalhos de Biologia publicados em revistas especializadas, a vacina tem dois frascos, um com o antígeno e outro com o adjuvante (substâncias imuno-estimulantes que entram na composição de uma vacina), que são misturados para a aplicação, portanto somente se a mistura não for realizada é que a vacina ao teria efeito desejado. A mentira surgiu depois de uma matéria sobre um caso isolado no Brasil que aconteceu com centenas de moradores de Santa Maria, cidade da região central do Rio Grande do Sul que receberam doses incorretas da vacina contra a influenza A (H1N1), no dia 24 de abril. Naquela cidade Gaúcha parte das pessoas recebeu somente o antígeno e parte apenas o adjuvante. Mas ninguém relatou reações adversas, mas todas ficaram sem a proteção total.


As verdades sobre a vacina contra a Nova Gripe (antes chamada de Gripe Suína):




Não há risco para a gestante e para o feto? Não há risco de aborto?


Não há risco em vacinar grávidas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e de acordo com os padrões de segurança declarados pelos laboratórios produtores, a vacina contra o vírus influenza A H1N1 é segura para a gestante. Não há de outro modo, evidências de que a vacina possa causar dano ao feto ou afetar a capacidade reprodutiva, ou, também, sobre a ocorrência de aborto provocado pela vacina nos países em que esta foi administrada para o enfrentamento da pandemia.

A vacinação da grávida é feita em qualquer idade da gestação?
Sim, como será utilizada a vacina que não contém o adjuvante, essa vacina é indicada para qualquer idade gestacional. A vacina que contém o adjuvante só poderia ser administrada a partir do 2º trimestre da gravidez.O Ministério da Saúde optou, então, por vacinar a gestante somente com a vacina sem adjuvante por dois motivos: (1) para não atrapalhar a operacionalização da vacinação e (2) para evitar que qualquer intercorrência na gestação de mulher inadvertidamente vacinada antes do 2º trimestre da gravidez com a vacina que contém o adjuvante viesse a ser atribuída à vacina.
Por que as grávidas não podem tomar a vacina com adjuvante?
Por zelo, o Ministério da Saúde está orientando que a vacinação da gestante, a utilização de vacinas sem adjuvantes. Porém, a OMS/OPAS orienta a utilização de qualquer uma das vacinas: sem adjuvantes ou com adjuvantes; isso em função da experiência de outros países já estão vacinando desde novembro de 2009.
Por que vacinar os trabalhadores de saúde?
A vacinação dos trabalhadores de saúde tem como principal finalidade proteger esse grupo de modo a garantir o funcionamento dos serviços de saúde na eventualidade de uma segunda onda da pandemia, ou seja, com os profissionais protegidos não haverá risco de colapso no atendimento da população pela rede de serviços. Estão aí incluídos os trabalhadores da atenção básica (estratégia saúde da família e modelo tradicional), dos serviços de média e alta complexidade (pequeno, médio e grandeporte) e aqueles que atuam na vigilância epidemiológica, especialmente na investigação de casos e no laboratório, cuja ausência por ter contraído influenza poderia vir a comprometer o funcionamento do serviço e o atendimento à população.
Por que vacinar portadores de doenças crônicas?
Na pandemia de 2009, dentre os casos de SRAG pelo vírus influenza H1N1 observou-se um alto percentual de pessoas com doenças crônicas. Os portadores de doenças respiratórias crônicas, por exemplo, foi o de maior freqüência com 24,4% dos registros, seguido das doenças cadiovasculares e outras doenças crônicas. Essas situações caracterizam pessoas que precisam de proteção por já se encontrarem em situação de vulnerabilidade, podendo apresentar quadros de maior gravidade e morte.
Que situações serão consideradas para caracterizar os portadores de doença crônica?
Até o momento estão incluídos nesse segmento:· Pessoas com grande obesidade (Grau III), incluídas atualmente nos seguintes parâmetros: - crianças com idade igual ou maior que 10 anos com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25;- criança e adolescente com idade maior de 10 anos e menor de 18 anos com IMC igual ou maior que 35; - adolescentes e adultos com idade igual ou maior que 18 anos, com IMC maior de 40;· Indivíduos com doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia broncopulmonar); · Indivíduos asmáticos (portadores das formas graves, conforme definições do protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia;· Indivíduos com doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex: distrofia neuromuscular)· Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada às doenças crônicas;· Pessoas com diabetes;· Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses);· Pessoas com doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral;· Pessoas com doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise;· Pessoas com doença hematológica: hemoglobinopatias;· Pessoas com terapêutica contínua com salicilatos, especialmente indivíduos com idade igual ou menor que 18 anos (ex: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);· Pessoas portadoras da síndrome clínica de insuficiência cardíaca;· Pessoas portadoras de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica:- Hipertensão arterial pulmonar;- Valvulopatias;· Pessoas com cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo [FEVE] menor do que 0.40);· Pessoa com cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular [FEVE] menor do que 0.40;· Pessoa com cardiopatias congênitas cianóticas;· Pessoas com cardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea;· Pessoas com miocardiopatias (Dilatada, Hipertrófica ou Restritiva);· Pessoas com pericardiopatias
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About Renato Viana Waquim

1 comentários:

  1. O desespero ta tão grande que já inventaram em um mês as mortes do prefeito Bimba e do vereador Brandão. kkkkkkkkkkk... Fala sério. Bjão.

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