CARLA LIMADA
EQUIPE DE O IMPARCIAL
Ontem, o delegado federal Pedro Meireles entregou, em reunião com o chefe estadual da Controladoria Geral da União (CGU), Adilmar Gregorini, com o procurador da República, José Leite Filho, e com a procuradora da República, Thaynar Carvalho Freire, essas primeiras informações para ajudar nos processos por improbidade administrativa. Essa mesma ação da PF será feita com o Ministério Público Estadual e na Justiça Federal. Será analisada ainda, durante esses processos, a delação premiada, ou seja, quem será beneficiado com esse tipo de instrumento legal.
Na Operação Rapina (que aconteceu em dezembro e que prendeu 116 das 118 que tiveram pedido de prisão temporária decretada – ainda há dois acusados foragidos), a PF trabalhou para desarticular uma quadrilha especializada em desvio de verba pública em nove municípios maranhenses. Os resultados da investigação, dos depoimentos e dos documentos apreendidos durante a operação já estão sendo entregues ao Ministério Público Federal para que este inicie os processos por improbidade administrativa contra todos os indiciados tanto os gestores públicos quanto as pessoas que exerciam trabalho particular.
Além de encaminhar os primeiros documentos ao Ministério Público Federal, o delegado Pedro Meireles – responsável pela Operação Rapina – também encaminhará esses documentos ao Ministério Público Estadual e a Justiça Federal, para que estes iniciem os processos por improbidade administrativa e o processo penal, respectivamente.
Fonte: O Imparcial.
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