A Embrapa descobriu que um fungo que contamina o arroz estocado de modo inadequado provocou a doença que matou 42 pessoas no Maranhão, no ano passado. O fungo impede a absorção da vitamina B1 e causa beribéri.
O fungo se propaga em ambientes úmidos e quentes. E são nessas condições que a maioria dos agricultores estoca o arroz no Sudoeste do Maranhão.
A Embrapa analisou amostras em 29 municípios e concluiu que o arroz contaminado pelo fungo provocou a morte de 42 pessoas, no ano passado, na região. “A ingestão de algum arroz contaminado com fungo estaria causando a inibição da assimilação da vitamina B1 pelo organismo e, conseqüentemente, causando beribéri”, explica o agrônomo José Maria Frazão.
A doença chegou a ser associada à pobreza e o Governo federal distribuiu um milhão de comprimidos de vitamina B1 como suplemento alimentar para os agricultores.
Não houve registro de morte este ano, mas 550 maranhenses apresentaram os sintomas da doença.
Contaminação facilitada
A maioria das famílias do Sudoeste do Maranhão ainda utiliza o pilão para descascar o arroz. Um modo primitivo, que facilita a contaminação.
A Embrapa afirma que é preciso alguns cuidados para afastar o perigo. A colheita nunca deve ser feita em dias chuvosos e o agricultor não pode colher o arroz no começo da manhã e nem deixar o produto no sereno, à noite.
É preciso secar bem o arroz após a colheita e na hora de ensacar o produto. Também é necessário armazenar o arroz em local bem seco e arejado.
Com informações do Globo Rural.
O fungo se propaga em ambientes úmidos e quentes. E são nessas condições que a maioria dos agricultores estoca o arroz no Sudoeste do Maranhão.
A Embrapa analisou amostras em 29 municípios e concluiu que o arroz contaminado pelo fungo provocou a morte de 42 pessoas, no ano passado, na região. “A ingestão de algum arroz contaminado com fungo estaria causando a inibição da assimilação da vitamina B1 pelo organismo e, conseqüentemente, causando beribéri”, explica o agrônomo José Maria Frazão.
A doença chegou a ser associada à pobreza e o Governo federal distribuiu um milhão de comprimidos de vitamina B1 como suplemento alimentar para os agricultores.
Não houve registro de morte este ano, mas 550 maranhenses apresentaram os sintomas da doença.
Contaminação facilitada
A maioria das famílias do Sudoeste do Maranhão ainda utiliza o pilão para descascar o arroz. Um modo primitivo, que facilita a contaminação.
A Embrapa afirma que é preciso alguns cuidados para afastar o perigo. A colheita nunca deve ser feita em dias chuvosos e o agricultor não pode colher o arroz no começo da manhã e nem deixar o produto no sereno, à noite.
É preciso secar bem o arroz após a colheita e na hora de ensacar o produto. Também é necessário armazenar o arroz em local bem seco e arejado.
Com informações do Globo Rural.
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