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Edivaldo Holanda Júnior (PDT) foi reeleito prefeito de São Luís



O prefeito de São Luís (MA), Edivaldo Holanda Júnior (PDT), mais conhecido como Holandinha, foi reeleito neste domingo e continua no cargo até o final de 2020. Com 100% das urnas apuradas na capital maranhense, Holanda Júnior recebeu 285.242 votos, o equivalente a 53,94% do total, enquanto o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), recebeu 243.591 dos votos, 46.06% do total, de 528.833 (95,54%) votos válidos. No geral, do eleitorado de 659.779, houve uma abstenção de 106.244 (16,10%), por isso, o comparecimento foi de 553.535 (83,90%), destes brancos foram 8.758 (1,58%) e nulos foram 15.944 (2,88%), do total apurado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Após largar nas pesquisas eleitorais do segundo turno atrás de Braide, o pedetista, candidato mais votado no primeiro turno, retomou a liderança na última semana, acredita-se que muito em razão da declaração de apoio do governador Flávio Dino (PCdoB), apesar de que o grande articulador foi o deputado federal Weverton Rocha (PDT). Sua votação de 53,94% dos votos válidos ficou acima das intenções de voto atribuídas a ele pela mais recente pesquisa do IBOPE, divulgado na última quinta-feira.

Ainda conforme o instituto de pesquisas, a Saúde é a área da gestão em São Luís mais mal avaliada pelos ludovicenses: 43% a elegem como o maior problema na cidade.

Nesta área, Edivaldo Holanda Júnior prometeu, entre outros, construir um hospital especializado em pediatria com 178 leitos de internação e 11 de UTI, e um outro com 350 leitos, em parceria com o Governo do Estado Maranhão. O prefeito reeleito também pretende implantar três novas unidades preventivas de saúde, com aferição de pressão arterial e glicemia, vacinas, odontologia e emissão de carteira do SUS.

Para enfrentar o problema que mais atormenta a população de São Luís, o prefeito reeleito terá maioria na Câmara Municipal, assim como no primeiro mandato. Dos 31 vereadores eleitos, quatro são do seu partido, o PDT, e outros 15 pertencem a partidos que compuseram sua coligação na eleição. A oposição, representada por siglas como PMDB, PSDB, PP, PSB, PRTB e PHS, terá, a princípio, 12 nomes no Legislativo da capital maranhense.


Empresário de 38 anos, Edivaldo de Holanda Braga Júnior foi eleito prefeito de São Luís pelo PTC em 2012, com 280.809 votos. Filho do deputado estadual Edivaldo Holanda Braga, presidente estadual do PTC, filiou-se ao PDT em agosto de 2015. Sua gestão na capital maranhense tem 33% de avaliação “ótima” ou “boa” pela população, de acordo com o Ibope, enquanto 41% consideram sua administração “regular” e 24% a classificam como “ruim” ou “péssima”.



Holandinha, Flávio Dino e o secretário de Estado de Articulação Política e de Comunicação, Márcio Jerry


Candidato do governador

Com a maioria dos candidatos derrotados no primeiro turno neutros, assim como do grupo político do ex-presidente José Sarney (PMDB), enfraquecido desde a derrota para o governador Flávio Dino (PCdoB) nas eleições estaduais de 2014, foi Dino o político mais importante a tomar partido no segundo turno em São Luís.


O governador deixou para a última semana de campanha o anúncio de que votaria pela reeleição de Edivaldo Holanda Júnior. O apoio do governador, no entanto, já era dado como certo desde o início da campanha em São Luís, já que o professor e sindicalista Pinheiro, vice na chapa de Holanda Junior, pertence do PCdoB, partido de Dino.


Empunhando a bandeira da nova política e se dizendo avesso a alianças fisiológicas aos políticos tradicionais, Eduardo Braide foi formalmente apoiado pelo deputado estadual Wellington do Curso (PP), que polarizou a disputa com Holanda Júnior no primeiro turno, mas acabou de fora do segundo, além de apoios de peso regionais, como Hilton Gonçalo que foi eleito prefeito de Santa Rita e que foi um grande articulador, além de Fernanda Gonçalo eleita prefeita de Bacabeira, entre outros.




Holandinha e Braide durante Debate na TV Mirante que é afiliada a TV Globo no Maranhão


Pelo menos dez vezes mais dinheiro

Apesar da igualdade do tempo de exibição na propaganda eleitoral no segundo turno, a campanha de Edivaldo Holanda Júnior tinha à disposição um poderio financeiro quase dez vezes maior que o de Eduardo Braide.


O prefeito recebeu 1,3 milhão de reais e gastou 1,1 milhão. Os maiores financiadores de sua campanha são partidos de sua coligação: o diretório nacional do PTC (480.00 reais), os diretórios municipais de PDT (400.000 reais) e PRB (240.000 reais) e a direção nacional do PEN (100.000 reais).


Com apenas 96.000 reais em doações declarados à Justiça Eleitoral a menos de uma semana da eleição, Braide terminou a campanha com 171.000 reais em seu caixa de campanha. Os gastos contratados foram de 290.000 reais.


Se levar em conta o que certamente foi gasto sem declarar e que jamais saberemos, Holandinha com um estrutura de candidato a governador ultrapassou facilmente a barreira de dez vezes a mais em dinheiro, podendo chegar a valores ainda mais assustadores.
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