Hoje a capa do Jornal O Imparcial destaca mais um golpe que a Oligarquia Sarney deu em Rosário, onde a Prefeitura não se manifestou quando viu a obrar parar em pleno período eleitoral, mas mesmo assim a prefeita Irlahi Linhares Moraes (PMDB) continuou apoiando o candidato dos Sarney ao Governo do Estado do Maranhão. Vale lamentar que somente este ano, após as posses dos novos gerentes regionais de Saúde e Articulação Política que a prefeita se lembrou da obra, bem como os seus aliados, apesar do silêncio da secretária Municipal de Saúde Mauricéia que não quis nem dar as caras na Audiência Pública sobre o dito Hospital, realizada pelo vereador Pedrosa Necó (PSB). A matéria de O Imparcial não é uma novidade para os rosarienses, mas é a primeira vez que o Governo do Estado se manifesta oficialmente sobre o caso.
Confira na íntegra a matéria:
Auditória da Transparência revela hospital fantasma em Rosário
Auditoria constata que gestão de Ricardo Murad na saúde pagou R$ 4,2 milhões por hospital que não saiu do papel
Fonte: O Imparcial
Segundo a auditoria, a empresa contratada recebeu em dias e sem atraso o valor total de R$ 4,8 milhões. Nas vistorias realizadas pelos engenheiros da Fetracon foi constatada a execução de apenas uma pequena parte da obra, correspondente a R$ 591.074,15. O que significa que o prejuízo ao Estado foi de R$ 4.265.621,95. O pagamento dos valores foi autorizado pela empresa Proenge Engenharia e Projetos Ltda, contratada por R$ 70 milhões na gestão do ex-secretário Ricardo Murad para fazer os projetos dos hospitais e fiscalizar as obras.
Processo licitatório
No processo licitatório, datado de 13 de dezembro de 2013, somente a empresa Ires Engenharia Comércio e Representação apresentou proposta. Pela lei das licitações, o certame anterior deveria ter sido renovado, de forma que se pudesse buscar preços mais vantajosos ao Estado. Mas isso não ocorreu e a Ires foi contratada.
O secretario de Transparência informa ainda que no edital de licitação constavam “exigências descabidas”, que restringiam a concorrência e teriam contribuído para beneficiar a empresa contratada. A Fetracon não divulgou, porém, quais as exigências. Segundo ela, também não foi dada a necessária publicidade à licitação e nem foi observado o prazo mínimo entre a publicação do edital e a data da sessão de julgamento das propostas.
De acordo com o secretário de Estado de Transparência e Controle, Rodrigo Lago, foi recomendado à Secretaria de Saúde a rescisão do contrato. “Considerando as gravíssimas constatações feitas pela Força Estadual de Transparência e Controle, determinei a realização de auditoria na licitação e na execução do contrato, além de encaminhar recomendações à Secretaria de Estado da Saúde no sentido de rescindir o contrato em defesa do patrimônio público”, explicou o secretário Rodrigo Lago.
A reportagem tentou entrar em contato com os envolvidos na denúncia, porém, até o fim desta edição apenas o ex-secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, respondeu sobre a questão. Em nota, negou as acusações: “Sem maiores elementos tenho pouco a dizer a não ser que o programa é atestado pela gerenciadora do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) que detém o poder de autorizar o pagamento das faturas apresentados pelas empresas. Essa situação não tem condições de acontecer”, alegou.
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Acho que enterraram uma cabeça de boi em Rosário.
ResponderExcluirParte desse dinheiro foi pra campanha da filha do deputado e uma outra pra comprar o silêncio da prefeita de Rosário.
ResponderExcluirPior do que isso são os eleitores que viram a obra parada e mesmo assim votou em Lobinho.
ResponderExcluirMurad tinha que ser preso e todos envolvidos e com certeza a prefeita foi comprada pra se calar. Cadê o dinheiro que estava aqui? Com quem Murad dividiu além de Irlahi?
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