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Tributo a Dona Mundica: Uma personagem ímpar na vida cultural de Rosário

Por Euvaldo de Jesus Pereira

Há um mês perdemos uma pessoa que deixou a sua marca na História de Rosário e não fazer um tributo seria injusto com sua memória, assim surgiu a ideia desta pequena justa homenagem a tão grande pessoa que foi Dona Mundica, mas a simplicidade do acto não deixará de traduzir a grandeza de sua marca.

Era um Sábado de Julho quando ao sair na porta de minha casa encontrei D. Nelci, ela havia chegado de uma excursão ao estado de Rio Grande do Norte, Ceará e outras cidades menores, então perguntei: - Olá Nelci como foi o passeio, ela me respondeu: - foi bom mas, faltou mundica!

Então me questionei da importância de como uma pessoa, uma única pessoa na vida da gente é insubstituível.

Tudo começou num dia 1948 quando nascia Raimunda Santos Ferreira, carinhosamente  “Mundica”, desde cedo uma lutadora,  aos 14 anos começa a trabalhar e, sempre muito alegre e sorridente, característica que marca toda sua trajetória. Com muita dificuldade trabalhava e estudava na busca de realização de um sonho, ser professora.

Realizou. Depois de cumprir sua obrigação como educadora e com a vida de uma certa forma estável para os padrões rosariense envereda no universo cultural. Enquanto começavam no Brasil os projetos de valorização da terceira idade, fruto do envelhecimento da população brasileira, ela se engajou no recém-criado Grupo da Melhor Idade, primeiramente como membro e depois como presidente. E a partir daí em todos momentos da vida cultural da cidade lá estava D. Mundica. Pastor, Semana da Pátria, Festas da Terceira Idade, Festas Juninas, grupos de oração da Igreja Católica, grupo de oração no mês de maio com Maria de casa em casa, resumindo D. Mundica é inegavelmente uma pessoa que realmente produzia, respirava cultura e religiosidade. Seus parceiros de aventuras culturais tais como: D. Mavildes, Seu Manoel, D. Rai, D. Mariazinha além de outros, eram sem dúvidas seus maiores colaboradores e incentivadores.

Este ano infelizmente fechou o ciclo de D. Mundica que o cumpriu com dignidade, uma coisa é certa, não tem substituto.

É tempo de festa no céu. Fecham as cortinas do primeiro ato e, abrem as cortinas da eternidade. Descanse em Paz!
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About Renato Viana Waquim

1 comentários:

  1. Valeu Euvaldo ficou bacana a homenagem.

    Pena que em vida a Câmara de Rosário nunca deu a ela uma homenagem bonita assim, como por exemplo, uma moção de aplausos.

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