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Com grande aparato de policiais, Roseana Sarney trata professores como marginais


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Os professores da rede estadual de ensino realizaram, no final da manhã desta quinta-feira (25), um manifesto pacífico nas imediações do Palácio dos Leões. O que chamou a atenção foi o forte aparato policial montado pelo governo. A impressão era de que a operação foi arquitetada para prender bandidos de alta periculosidade.
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Quem viu pensou se tratar de algum um ato terrorista, devido à grande quantidade de viaturas e policiais armados até os dentes do batalhão de Choque da PM – algo que não se ver nas ruas e bairros da cidade para proteger a população. Contudo, o que a milícia do estado considerou como meliantes, eram apenas professores, muitos deles os quais policiais e familiares destes já passaram pelas suas mãos, que estavam lutando apenas por melhores condições de trabalho para a classe.
Cercas de ferro foram colocadas em toda a imediação do Palácio dos Leões para impedir o protesto dos profissionais da Educação, que entra hoje no segundo dia de greve geral. Como se fosse num campo de guerra, ninguém entrava e saia no espaço que dá acesso ao Palácio sem a revista de seguranças da governadora.
Não só os professores, mas a população reagiu indignada ao ter seu direito de ir e vir interrompido. O passagem de carros também foi obstruída, prejudicando o trânsito do local.
O ato durou cerca de uma hora e foi promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão. Ao chegaram à praça Dom Pedro II, onde fica a sede do governo, os manifestantes, com desabafos e gritos de ordem, chamaram a governadora Roseana Sarney de ditadora, diante da postura de repressão adotada pela mandatária..
“Professor na rua, Roseana a culpa é sua”, exclamaram os educadores. Não afeita ao diálogo e a muito menos conversa com trabalhadores, Roseana preferiu não interromper seu sono para recebê-los.
Reivindicações – Os educadores reclamam dos prejuízos das alterações feitas, pelo governo do Estado, na proposta do Estatuto do Educador e defendem a imediata aprovação do texto discutido amplamente e negociado com o próprio governo.
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Com faixas e cartazes, os trabalhadores manifestaram repúdio às feitas pelo governo do Estado no projeto do Estatuto e à falta de cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo com a categoria, com relação ao estatuto, que depois de um ano de negociação, guardou a proposta por mais cinco meses e não encaminhou o documento para votação na Assembleia Legislativa.
A proposta do jeito que está acaba com a promoção, altera a regularização da Gam (gratificação por atividade em sala de aula) e, se implantada, será pior do que a vigente. Desde 2007, os professores iniciaram discussão ampla e ostensiva para assegurar piso de correção, valorização e que as mudanças propostas pelo governo representam um golpe duro na categoria.
Veja, abaixo, imagens marcantes do movimento captadas pelo blog do John Cutrim.
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