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Artigo: "Meu mundo e meus sonhos!"


Eu nasci em Centro Grande Um Povoado do Município de Axixá Maranhão, em 11 de fevereiro de 1945, filho de José Nazário Lima e Antonia Cantanhêde. Em 14 de setembro de 1964, vim morar em Rosário Maranhão. Quando eu morava em Centro Grande por volta dos 18 anos de idade, estava apaixonado pela bela arte da música, dançava em festas que tocavam duas pessoas que eu observava: Sanduca, tocava saxofone alto, por meio de partitura, ele morava no Povoado de Ruivaz Axixá - MA, e o  Senhor  Adalizio,   tocava o banjo tenor, morava em Centro Grande.

Vim para a cidade grande, aprender o ofício de alfaiate, com o Senhor José Maria Lima, alfaiate e músico, tocava bateria no Jazz 4 de Março, de propriedade do saudoso  João Agripino dos Santos,  Executava  Saxofone Tenor.  Aprendiz de alfaiate confessei para o Senhor José Maria, a minha paixão, pela bela arte da música. O mestre, prometeu falar com Velho, para ensinar-me e, o fez.  Com o passar dos tempos Velho deu a entender não estar interessado em ensinar-me.  Procurei Jose Serra, ele deu-me contribuição relevante e, depois apresentou-me para o Senhor João dos Santos,  que examino-me  e, convencido de  eu estar preparado, entregou-me o instrumento.  O saxofone Tenor dele.

A minha carteira de músico foi expedida em 1966, pela Ordem dos Músicos do Brasil. Iniciei tocar e já ganhava meio salário por tocata, não demorou muito passei a ganhar um salário de músico.  Nesse período conheci a professora Maria Madalena Marques, com quem casei-me e tivemos 05 filhos,  uma mulher  e quatro homens.  Dedicado a música e ao ofício de alfaiate, não foi o bastante para ganhar o nosso sustento.   Passamos por muitas dificuldades!  Até que, a minha mulher, recebeu um enquadramento como professora da SUDEPE, órgão vinculado à marinha brasileira, atualmente extinto.

A partir de a minha mulher ser enquadrada como professora federal, a nossa vida melhorou em todos os aspectos, os filhos foram crescendo, eu era muito alegre, até o momento eu que eu fiquei sabendo que o meu primeiro filho, usava maconha, formou-se em Técnicas Agropecuárias e, logo recebeu um presente da sua madrinha de colação de graus, a Senhora Amália Saldanha. O rapaz foi nomeado como Gerente Regional da Cibrazem, o dinheiro em nada adiantou, acho que atrapalhou.

Desse lamentável episódio, entendi de os fatos que aconteceram comigo tenha sido, em razão, de não estar preparado para arcar com as responsabilidades de um chefe de família.  A partir desse desastroso acontecimento, veio-me o entendimento de lutar pela implantação da política de Educação Familiar, como instrumento de prevenção ao uso e abuso de drogas, além de polir pessoas para o convívio social e comunitário.

Não sabia como propor, fiz várias tentativas, não deu certo, até porque a comunidade está educada para viver adormecida pelo advento do circo e do pão! Fui indicado para trabalha no Projeto Viva Cidadão, antes teria que passar por uma avaliação psicológica, primeiro ser avaliado e depois ser tratado para ser atendente ao usuário dos serviços do Projeto já mencionado.   Todos que trabalham no Projeto Viva Cidadão tiveram que passar por mãos de psicólogas.  É por isso que atendem de forma excelente!

Daí, o entendimento de também ser possível tratar pessoas para a convivência, social e comunitária.  Volto ao início quando ficamos sabendo que o filho usava drogas, fui responsabilizado; diziam-me de ser eu uma pessoa muito grossa e, só aceitei essa possibilidade, após ler os escritos de GOTTMAN - 1997, em sua publicação: Inteligência Emocional e a arte de educar nossos filhos.

O que pretende a mencionada Proposta de Educação Familiar, o objetivo é: identificar e quantificar famílias com desajustes para oferecer palestras sobre a importância dos Cursos de Educação Familiar. Os referidos cursos deverão ser ministrados por psicóloga ou atividades similares com experiência nesse campo de atuação. A proposta é a custo quase zero.

Antes de sistematizar a mencionada proposta, encaminhou-se de ofícios para o Chefe do Executivo e do Legislativo da cidade de Rosário, os CDs com as apresentações do Seminário e, no último evento, 46 participantes aprovaram para encaminhar para ser encravado no PPA do município de Rosário, para o período:  2010/2013. O Prefeito Bimba nem convocou o PPA - Plano Plurianual. 

Com isso, encaminhou-se a Proposta de Educação Familiar, anexada a 1.476 assinaturas de três municípios desta Regional para a Governadora Roseana Sarney do Estado do Maranhão, para constar no PPA do Estado. A proposta está dividida em duas partes; 1ª Educação Familiar, como prevenção ao uso e abuso de Drogas e a 2ª Implantação do CAPS ad. ll  - Regional, para tratar da dependência química. A proposta é científica e embasada em comprovações científicas
Um fato lamentável,  é saber, que os prefeitos desta Regional de Rosário, até o presente, não demonstraram interesse nesse assunto, estou afirmando por ter encaminhado ofícios  e visitado em comissão os municípios de Axixá, Bacabeira, Morros e Presidente Juscelino, Cachoeira Grande encaminhamos ofícios.
“Quem é feliz não usa drogas. Felicidade é saber superar frustrações, pois não há como satisfazer todos os desejos. E o desejo pelo prazer é muito grande. Ele pode até ser saciado, mas a saciedade aos poucos vai passando, e nós continuamos a desejar mais. (TIBA, Içami Anjos Caídos – 1999)

Os pais deixam os filhos fazer tudo na infância. Na adolescência, as vontades e os desejos aumentam e a falta de limites se agrava. Educação requer limites, e a criança deve entender por que são necessários
A quem interessar este assunto, solicitamos encaminhar para seus contatos e autoridades.

Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone: (098) 3345 1298 /3345 2120  9161 9826
Apoio – SINTSEP/MA – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão

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About Renato Viana Waquim

2 comentários:

  1. Tenho a mania de tratar algumas pessoas carinhosamento por adjetivos. O Sr. Reinaldo Lima, trato-o por Professor, este artigo reforça o meu adjetivo. Ter a sua história de vida como referencial só mostra a lucidez de como se vive. A autocrítica é virtude de homens superiores. Parabens, e agradeço a Deus por me permitir conhecer e de vez em quando privar de um dedo de prosa com este cidadão com C maísculo.

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  2. Expresso aqui neste comentário meu total compartilhamento.
    Att,
    Arthur Braga.

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